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caminheiros de Merda

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02
Fev20

Os ovnis


xapim

IMG_9404.JPGCorremos sempre o risco de sermos abduzidos, mas isto faz parte da vida de um caminheiro. Os caminhos têm a dimensão que lhes queiramos dar, ao pisarmos um caminho velho podemos estar a vaguear por uma nebulosa interestelar qualquer, chegar até aos “Pilares da Criação”, quem sabe. Caminheiro que se preze não tem limites nem quilómetros, não caminha só com os pés. São poemas o que deixa no chão por onde passa, são livros que escreve na mente e folheia todos os dias, são flores que põe no espinho mais agreste, são naves alienígenas que põe numa simples teia de aranha.

Esta caminhada foi feita num mundo estranho, não visível com os olhos do dia-a-dia. Tivemos que passar o portal da quinta dimensão para conseguirmos distinguir o laborioso mundo que se mantém em actividade mesmo ao nosso lado. É privilégio dum caminheiro ver num montinho de musgo os postes de alta tensão, decorados com bolas sinalizadoras, ligados por fortes cabos condutores de energia. Uma singela flor paraboloide recebe do universo todos os sinais que, no entanto, nós não conseguimos decifrar. Uma quantidade anormal de ovnis das mais diversas formas, fazendo lembrar teias de aranha, faz-nos pensar que algo de importante se está a passar. Naves de transporte, naves técnicas, naves de comunicações, até a nave “air force one” ali estava, o que diz tudo sobre o nível da ocorrência. Apurámos os nossos sentidos em relação a tudo o que nos rodeava, até o conhecido pastor das cinco ovelhas nos pareceu estranho… mesmo assim dissemos bom dia e a voz não pareceu monocórdica! Aquela flor cor-de-laranja disfarçava mal um microfone…

O pivete no entanto, caminheiro cão como nós, captou qualquer coisa, como só ele tem capacidades, e andava azafamado na procura! A mensagem fora suficientemente clara, a convicção com que o colega canídeo pesquisava todos os cantos e cantinhos fazia-o crer.

E então aconteceu… o pivete saiu da água com a razão de ser de toda aquela azáfama, a pedra filosofal! Com a obediência própria de quem é o melhor amigo do homem, dirigiu-se à nave mãe, a teia-mor, e entregou aquele bem precioso. A armada de teias levantou em uníssono e, numa única e longa nuvem, ultrapassou as pontes e dirigiu-se lá para os lados do monte de S. Domingos. Boa viagem, alienígenos!

E ficamos nós a pensar… Será que é algo assim que nós procuramos nesta constante viagem? O que nos faz andar nesta procura que não sabemos bem o que é? Que magia têm os caminhos velhos e as suas flores? As ruínas e o ruído das águas? Que magia tem o desleixo de andar quase sem destino nem azimute? Não é a pedra filosofal que transforma em ouro ou dá longa vida, não é o santo graal, não, não é isso! Talvez aquela que nos diz “o sonho comanda a  vida”!

fotos AQUI

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